As empresas mantêm inventários como uma garantia contra a variabilidade inerente à cadeia de fornecimento, sobretudo a variabilidade da procura, dos tempos de fornecimento e dos prazos de transporte. Uma boa parte dos grandes esforços actuais para melhorar a cadeia de fornecimento concentram-se na redução da variabilidade que pode ser controlada, ou no planeamento para manter o mínimo inventário possível necessário para responder à variabilidade que não pode ser controlada.
As organizações não se podem dar ao luxo de ter excesso de inventário. Nesse sentido, a Sinfic propõe soluções de gestão de inventário à medida para optimizar custos, instalações e resposta ao mercado.
Existe a tendência para que as organizações juntem as suas funções operacionais dentro de uma categoria conhecida por gestão da cadeia de fornecimento, (ou supply chain management). Frequentemente as primeiras duas funções a emergirem são as compras e a gestão de inventário. Desta forma, os profissionais das aquisições têm que compreender os princípios da gestão de inventário se quiserem manter o seu valor.
Em primeiro lugar, é necessário saber qual a quantidade de inventário a ter à mão, de modo a garantir a continuidade do fornecimento mesmo naquelas situações em que se verifica, por exemplo, um aumento incaracterístico da procura. Esta quantidade de inventário é designada por stock de segurança. Não existe nenhuma fórmula universal para determinar o stock de segurança, mas podemos-lhe sugerir um cálculo bastante seguro (ver texto "Cálculos...").
Em segundo lugar, é necessária saber qual o momento adequado para fazer as encomendas destinadas a repor o inventário. Geralmente, este ponto no tempo é determinado quando a quantidade de produto em stock atinge um certo nível, a que podemos chamar ponto de encomenda para repor o inventário. Veja o cálculo deste ponto no texto (ver texto "Cálculos...").
Em terceiro lugar, é necessário saber qual a quantidade a encomendar. Existe uma equação matemática para calcular a quantidade económica a encomendar. Esta equação tem em conta os custos de aquisição e os custos de inventário. Por exemplo, se encomendarmos grandes quantidades com menor frequência, os custos de aquisição agregados são mais baixos, mas os custos de inventário serão elevados, dado que os níveis de inventário serão altos. Pelo contrário, quando se encomendam pequenas quantidades com grande frequência, mantemos os custos de inventário baixos, mas os custos de aquisição sobem, dado que se gastam mais recursos nas encomendas. A quantidade económica a encomendar será, portanto, uma relação de compromisso que minimize a soma dos dois custos (custos de aquisição e custos de inventário). Ver texto "Cálculos...".
Deixamos-lhe também uma dica importante e útil em qualquer situação. Uma boa forma de captar a atenção dos decisores de topo é alinhar os objectivos de um projecto com a missão corporativa e com os objectivos globais da organização. Inclusivamente, nesta tarefa convém utilizar a mesma linguagem da declaração dos objectivos do projecto. Uma boa parte dos leitores poderão estar a sorrir perante esta afirmação, mas convém não esquecer que será difícil colocar objecções a um projecto destinado a atingir objectivos aprovados pela administração.
Baseado em informação publicada nos sites www.nextlevelpurchasing.com e www.llamasoft.com.