Falando numa conferência de imprensa sobre os preparativos da cerimónia inaugural, Luís Nobre precisou que esses ingressos dão acesso às bancadas superiores, estando quase "esgotados" os do primeiro anel e camarotes.
O empresário reforçou que os bilhetes encomendados pelo COCAN servirão às entidades VIP, os patrocinadores, quadros humanos e as claques de apoio de todas as selecções participantes na prova, a decorrer de 10 a 31 de Janeiro.
"A procura de bilhetes tem sido elevada. Apenas 30 por cento estão disponíveis para o público. Em alguns balcões do banco BAI estão esgotados", reforçou Luís Nobre, para quem o os bancos garantem transparência ao processo de vendas.
Disse que a procura de bilhetes tem sido maior para os jogos da selecção nacional, adversária do Mali, Malawi e Argélia, mas aconselhou o público a preocuparem-se também com as demais partidas, sejam do grupo de Angola, sejam dos outros três.
O administrador da Sinfic acrescentou que a limitação de ingressos (30%) é para os jogos de todos os grupos e não é só para a partida de abertura entre Angola e o Mali, a disputar-se a 10 de Janeiro, no Estádio 11 de Novembro.
Questionado sobre o facto de nem todos os ingressos disponíveis estarem à disposição do público nos balcões autorizados do BAI e do BPC, explicou que foi opção dessas mesmas empresas bancárias.
"Isso foram os bancos que escolheram. Cada balcão sugeriu o tipo de bilhetes que queria comercializar, em termos de preço", precisou, quando explicava as razões de em algumas agências haverem apenas ingressos de 350 kwanzas e noutras de 650.
Luís Nobre lembrou que cada cidadão tem direito de comprar apenas dez bilhetes por cada um dos jogos, acrescentando que os bilhetes para partidas das séries B, C e D são vendidos apenas nas respectivas cidades: Huíla, Benguela e Cabinda.
In Angola Press, 30 de Dezembro 2009