O modelo de avaliação do controlo mais comum é o modelo de auditoria. Outra abordagem cada vez mais em voga é o modelo de análise de risco, também descrito num dos recursos do site www.migovtic.com. Todos aqueles que estejam envolvidos na avaliação do controlo podem fazer uso de qualquer um dos modelos.
Os objectivos da auditoria são:
A estrutura do processo de auditoria geralmente utilizada e aceite consiste em:
Os processos das TIC são então auditados através da realização das seguintes tarefas:
Com o objectivo de fornecer assistência à gestão sob a forma de recomendações, desenvolvemos um modelo de auditoria com uma estrutura baseada nos requisitos do CobIT:
Ao nível superior (macro), este modelo genérico de auditoria é suportado:
Estas orientações seguem a estrutura genérica - obter informação e documentar, avaliar os controlos, avaliar conformidade, e fundamentar conclusões e recomendações. Sugere-se que seja realizada uma avaliação macro dos riscos para determinar quais os objectivos que devem ser obrigatoriamente analisados e quais os que podem ser ignorados.
Requisitos do processo de auditoria
Definido aquilo que vamos auditar e quais as áreas em que iremos efectuar recomendações, torna-se fundamental definir qual a abordagem ou estratégia mais adequada para realizar o trabalho inerente à auditoria. Em primeiro lugar, temos que determinar o âmbito da nossa auditoria. Para o conseguirmos isso, é necessário investigar, analisar e definir:
O próximo passo será a identificação dos requisitos de informação de particular relevância para os processos de negócio em causa. De seguida, será inerentemente necessário identificar os riscos associados às TIC, assim como o nível global de controlo a associar aos processos de negócio. Para o conseguirmos, é necessário
identificar:
Com base na informação obtida, estamos em condições de seleccionar os processos CobIT relevantes, bem como os recursos que lhe estão associados. Isto significa que alguns processos do CobIT terão que ser auditados diversas vezes, uma vez por cada plataforma ou sistema diferentes.
A estratégia de auditoria deverá ser determinada em função de qual o tipo de plano detalhado de auditoria elaborado. Ou seja, seguimos uma abordagem baseada nos controlos ou uma abordagem orientada à elaboração de recomendações. Apresentamos de seguida um exemplo de um processo genérico de auditoria, incluindo etapas, tarefas e pontos de decisão, preparado pela ISACA (Information Systems and Control Association).
1. Etapa de auditoria - Identificar/documentar
Objectivo da etapa. O objectivo desta etapa de auditoria identificar/documentar consiste em que na familiarização do auditor com a actividade abrangida pelo objectivo de controlo e com a forma como a gestão das TIC pensa estar a controlá-la. Isto inclui a identificação dos indivíduos, processos e locais de realização da actividade, bem como os procedimentos de controlo declarados.
Outputs da etapa desejáveis. Na conclusão da etapa de auditoria identificar/documentar, o auditor deve ter identificado, documentado e verificado:
2. Etapa de auditoria - Avaliar
Objectivo da etapa. O objectivo da etapa de auditoria avaliar é analisar os procedimentos documentados e determinar se esses procedimentos fornecem uma estrutura de controlo eficaz. Os procedimentos devem ser avaliados face aos critérios identificados, práticas standard da indústria e julgamento do auditor. Uma estrutura de controlo eficaz, é eficaz em termos de custos e fornece uma garantia razoável de que a actividade é realizada e o objectivo de controlo é cumprido.
Outputs da etapa desejáveis. No final da etapa de avaliação, o auditor deve ter:
3. Etapa de auditoria - Testar conformidade
Objectivo da etapa. O objectivo da etapa de auditoria testar conformidade consiste em analisar a aderência da organização aos controlos prescritos. Os procedimentos actuais e os controlos compensatórios devem ser comparados com os procedimentos documentados. Devem igualmente realizar-se entrevistas e revisões à documentação para determinar se os controlos são adequados e aplicados de forma consistente. O teste de conformidade deve ser apenas realizado face aos procedimentos que demonstraram ser eficazes.
Outputs da etapa desejáveis. No final da etapa testar conformidade, o auditor deve ter documentado a aderência da organização aos procedimentos anteriormente identificados e concluído se os procedimentos documentados e controlos compensatórios estão a ser realizados pela organização de forma adequada e consistente. Com base no nível de conformidade, o auditor deve determinar qual o nível de testes de validação necessário para poder garantir a adequação do processo de controlo.
4. Etapa de auditoria - Testes de validação
Objectivo da etapa. O objectivo da etapa de auditoria testes de validação é realizar os testes de dados necessários para transmitir à gestão a garantia ou não do cumprimento de um determinado objectivo de negócio.
Outputs da etapa desejáveis. No final da etapa testes de validação, o auditor deve ter realizado testes suficientes aos produtos de output da actividade para concluir se um determinado objectivo de controlo está a ser cumprido. Os testes de validação devem ser massivamente realizados se:
Para conhecer as tarefas de avaliação, deverá consultar o site www.migovtic.com.
Produzido em 2008