Coaching é um processo com princípio, meio e fim, definido de comum acordo entre o coach (treinador profissional) e o coachee (cliente), alinhado com as metas desejadas, apoiando o cliente na busca das metas de curto, médio e longo prazo, através da identificação e utilização das suas próprias competências, mas também através do reconhecimento e superação dos seus pontos fracos. A média de duração de um processo de coaching é de três meses por meta a atingir, que podem ser concretizados em ambiente presencial ou não, dependendo da disponibilidade do cliente.
Definidas as metas a alcançar, antes da elaboração do plano de acção é realizada uma análise do que contribui ou impede o alcance de cada meta, seja por parte do cliente e/ou do ambiente em que está inserido. Nesta fase, os valores e crenças pessoais são confrontados com as metas. De igual modo, são identificadas as possíveis incongruências entre eles.
Com base nestas informações, é possível definir as fases do plano de acção, identificar as metas temporais a cumprir, os recursos necessários a disponibilizar e o comprometimento necessário do cliente. Se em relação ao processo há coresponsabilidade entre o coach e o coachee, já no que diz respeito ao resultado, a responsabilidade é do coachee (cliente). Os resultados são quase sempre surpreendentes, quer os percebidos pelo próprio coachee (cliente), quer pelas pessoas que fazem parte do seu círculo de convivência (de trabalho e pessoal).
O grau de importância (muitas vezes crítico) para o cumprimento dos objectivos de negócio das organizações, e simultaneamente de especialização de competências e experiência de determinadas funções relativamente aqueles que as desempenham, de que é excelente exemplo a função gestor de projecto, não deveria permitir que as empresas considerassem a hipótese de contratação no exterior desta competência (a maior parte das vezes, ao fornecedor dos produtos e/ou serviços, que acaba por ser advogado em causa própria).
Lamentavelmente a competência de gestão de projecto ainda não é reconhecida pela gestão de topo de muitas empresas como uma competência crítica para o bom desempenho do negócio, ainda que muitas delas forneçam os seus produtos e serviços aos clientes sob a forma de projectos. O aliviar de "consciência" dessas organizações traduz-se frequentemente na disponibilização de orçamentos para a frequência de acções de formação "avulso" na temática de gestão de projecto, não se traduzindo as mesmas em ganhos significativos de produtividade dos colaboradores que as frequentam. A inversão desta situação passa obrigatoriamente por duas questões fundamentais:
A contratação de um coach (treinador) é factor crítico de sucesso para o cumprimento destes dois desígnios. Tal deve-se ao facto de, ao invés de uma qualquer empresa de consultoria, o coach não está normalmente condicionado pela recomendação do produto ou serviços da empresa A ou B, e esta independência permite-lhe a abordagem criativa adequada à situação de cada coachee e de cada ambiente empresarial.
No entanto, na contratação de fornecedores de coaching há que ter em conta alguns aspectos. Na contratação de empresas de coaching há que ter em conta:
Na contratação de um coach, convém:
Rui Porteiro, managing partner da RDS - Reflexo de Saberes.
Produzido em 2007