A implementação da estratégia dos seis sigma começou na década de 1980, na Motorola, numa altura em que esta empresa americana estava a passar por uma grande perda de competitividade dos seus produtos. A fonte de inspiração foram as técnicas de gestão japonesas. O objectivo, numa primeira abordagem, era diminuir o número de peças defeituosas, sem recorrer a nova tecnologia e a mais funcionários. A expressão chave é "gestão eficaz".
A estratégia dos seis sigma baseia-se em conseguir a implementação eficaz de conceituadas técnicas e princípios de qualidade. O objectivo principal desta estratégia pode ser definido com a expressão "conseguir zero erros em todo o desempenho da gestão nas empresas". A ideia é obter um nível mínimo de falhas de produção (próximo do zero).
Para darmos maior ênfase a este objectivo, convirá recordar que os produtos defeituosos representam perdas para as empresas a vários níveis. Por exemplo:
Apesar do Six Sigma ser claramente uma ferramenta de gestão orientada para a qualidade, esta não implica a complexidade que acompanha um processo de TQM (Total Quality Management). Para aplicar esta técnica com sucesso, é necessário definir três conceitos - dois tipos de qualidade e desperdício.
Qualidade potencial. Valor acrescentado máximo possível por cada unidade produzida.
Qualidade real. Valor acrescentado real por cada unidade produzida.
Desperdício. Diferença entre o valor da qualidade potencial e o valor da qualidade real.
A finalidade da implementação de uma estratégia Six Sigma é, portanto, reduzir o desperdício ao mínimo, ajudando as empresas a produzirem mais rapidamente bens e serviços com melhor qualidade e com menos custos de produção. De uma forma geral, uma estratégia Six Sigma concentra-se em três áreas:
Produzido em 2007