Os CFOs (Chief Financial Officers) estão a considerar cada vez mais as alianças estratégicas como uma das principais ferramentas de crescimento, preferindo-as às fusões e aquisições. Esta tendência irá acentuar-se ainda mais nos próximos anos, segundo um estudo de mercado da PricewaterhouseCoopers de 2004. O crescimento das receitas, o controlo dos custos e a partilha do risco são os aspectos chave que determinam a preferência pelas alianças estratégicas.
Segundo a informação divulgada pela PricewaterhouseCoopers, mais do que nunca, as empresas estão basear-se em alianças estratégicas com outras empresas para atingirem os seus objectivos de negócio, utilizando-as como alternativa ao maior risco inerente às fusões e às aquisições. O inquérito realizado pela PricewaterhouseCoopers junto dos executivos financeiros seniores chegou às seguintes conclusões:
Importância crescente das alianças estratégicas
face às fusões e aquisições.
Na opinião de Donna Coallier, da PricewaterhouseCoopers, as empresas estão a utilizar cada vez mais as alianças porque lhes podem abrir a porta para novas oportunidades de negócio, com menor custo, maior rapidez e menor risco do que as tradicionais aquisições, fusões, ou iniciativas de crescimento interno. Cerca de metade dos executivos seniores inquiridos afirmaram que as alianças já eram vitais para o seu negócio em 2004. No entanto, essa percentagem subiu para 65 por cento quando se considerou um horizonte temporal de três anos.
Apesar da compreensão e da utilização das alianças estar claramente a crescer, existem algumas dificuldades na concretização de alianças bem sucedidas. Mais de metade dos respondentes, ou não sabiam se as suas alianças estavam a cumprir os seus objectivos de desempenho, ou admitiram que o sucesso bafejou menos de 50 por cento dessas alianças. Quando lhes foi perguntada a razão do fracasso das alianças, os CFOs referiram causas como o desempenho financeiro, as alterações de estratégia, aspectos relacionados com a gestão/governância, conflitos de cultura, ou a saúde financeira do parceiro (ver gráfico).
No entanto, segundo Coallier, as empresas podem mitigar muitos destes riscos através de um planeamento cuidado, de um bom conhecimento dos parceiros e de uma monitorização vigilante das parcerias. Outros aspectos determinantes para o sucesso das alianças estratégicas é a definição de objectivos claros, a existência de um forte compromisso por parte da gestão sénior das empresas parceiras e a compatibilidade cultural.
Principais problemas apontados para o fim das alianças estratégicas.
O estudo da PricewaterhouseCoopers também apurou que os CFOs acreditam num maior envolvimento na formação de alianças e que procuram três coisas importantes:
Produzido em 2005