A actualização regular de conteúdos pode ser um dos aspectos mais críticos para motivar os cibernautas a voltar a um web site. A produção de conteúdos para um site de uma organização é, em muitos casos, uma responsabilidade dos recursos da área do marketing, e não de quem, em sistemas tradicionais, os coloca online. Assim, os sistemas de gestão de conteúdos oferecem soluções, das mais simples até às mais complexas, que têm um objectivo comum: possibilitar aos editores a gestão de conteúdos online sem a intervenção de técnicos.
O que, então, são capazes de fazer? As aplicações mais simples permitem, através de uma interface Web, inserir um conteúdo constituído por um título e um texto e escolher a área no site em que este deverá aparecer. A interface do campo de texto já disponibiliza as funcionalidades de um editor semelhante ao WinWord.
A gestão de ficheiros (imagens, PDFs, etc.) enquadra-se nas funções dos sistemas mais simples. Existem igualmente serviços disponibilizados em servidores aplicacionais que permitem a utilização partilhada de um sistema que disponibiliza funcionalidades para uma empresa gerir a interface e os conteúdos do seu site.
Para muitas empresas com uma forte vertente de venda (directa ou indirecta), esta solução é, de facto, a mais adequada, uma vez que os serviços podem ser adaptados às necessidades do site, nomeadamente a inclusão de uma newsletter, de catálogos online, ou mesmo compras e pagamentos online. Normalmente, os requisitos técnicos e os serviços associados disparam os custos de um sistema desta complexidade, pelo que a única solução é recorrer a um serviço desta natureza.
Em contrapartida, muitas vezes, o site (em termos do seu aspecto gráfico, estruturação e funções) não permite a sua personalização como seira necessário para atingir os objectivos. Neste caso, apenas podemos comprar um sistema de gestão de conteúdos e instalá-lo num servidor Web. Uma vez que o custo já não é partilhado com outros sites, deverá proceder-se à análise dos requisitos para identificar aqueles que podemos suspender para baixar o custo.
A complexidade aumenta significativamente com a introdução de conteúdos através de vários formatos de origem. Alguns conteúdos que um editor quer colocar online encontram-se em formato Word, outros em PowerPoint, e assim por diante. Também não é necessário pensar em sites que contem com a colaboração de mais de 27 000 pessoas diariamente (como no caso da Microsoft) para identificar um outro requisito fundamental: workflow. Quem tem permissões para inserir conteúdos? Quem aprova os conteúdos? E qual é o processo de revisão?
Quem não temer um investimento elevado em software e hardware, pode avançar com estas soluções de topo (cutting edge) e criar o seu espaço virtual à medida. O outros devem analisar cuidadosamente os requisitos do seu site e depois avançar para a escolha da solução mais adequada às suas necessidades. O óptimo nem sempre é o melhor para todos.
Produzido em 2005