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Gestão de Armazém em Tempo Real


Gestão de Armazém

A qualidade de serviço, a rentabilização dos espaços nos armazéns, a gestão do stocks e as novas normas impostas pela CE são factores preponderantes que obrigam as empresas do sector a investir em soluções informáticas. Nenhuma tecnologia permite uma resolução perfeita de todos os problemas, mas pode ajudar a reduzir drasticamente os erros humanos e a aumentar a produtividade de todos os processos de uma empresa logística.

Um bom sistema de gestão de armazém permite um melhor controlo dos stocks, reduz os erros e optimiza os processos e a utilização dos espaços. Com uma concorrência cada vez mais feroz, esse ganho de eficiência pode ser vital no sector da distribuição, tendo em conta a necessidade de reduzir ao máximo os custos de operações e os stocks em armazém (gestão do stocks just-in-time).

O aumento de encomendas personalizadas de baixo volume sujeitas a manipulação (picking a peça) também condiciona exponencialmente a eficiência dos processos de armazenamento. A perca de tempo para a procura de pequenos artigos, os stocks parados e as zonas aleatoriamente vazias são fontes de improdutividade.

O que é um sistema de gestão de armazém

Um sistema de gestão de armazém baseia-se fundamentalmente numa base de dados estruturada, onde todos os artigos e localizações estão referenciados e respectivamente associados. Quando é dada a entrada de um item em armazém (palete, caixa, envelope...), o seu código único, bilhete de identidade do produto, é lido com a ajuda de um leitor óptico e a sua informação detalhada é registada na base de dados (origem, data de validade, peso etc.).

O artigo fica então imediatamente disponível no sistema e pode ser de seguida arrumado numa zona devidamente identificada. Todos os processos internos (arrumação, reposicionamento, picking, cross docking, inventários, etc.) são controlados com a ajuda de terminais portáteis, que lêem simultaneamente os códigos dos objectos e as suas localizações respectivas. A leitura do código de destino é sempre obrigatória para assegurar a rastreabilidade do produto.

Durante o tratamento das recepções e das expedições de mercadoria, o sistema de gestão indica aos operadores onde devem ser colocados ou retirados artigos, indicando, por exemplo, o caminho ou o percurso mais rápido para finalizar a preparação de uma encomenda. O sistema de gestão de armazém em tempo real traduz-se noutra grande vantagem: enquanto os inventários anuais paralisam uma empresa durante vários dias seguidos, a gestão em tempo real torna possível a realização de inventários cíclicos ao longo do ano, durante períodos normalmente improdutivos.

Através deste sistema também é possível emitir alertas quando os stocks atingem certos valores. Emite assim avisos de rupturas de stock, ou de stock que atingiu a data limite de armazenamento, permitindo o reaprovisionamento do armazém a tempo e horas. As várias ferramentas de análise, como os relatórios de estatísticas de fluxos em armazém, ou o estado das estenderias via gráficos explícitos, proporcionam aos responsáveis logísticos uma melhor gestão das encomendas.

Tudo isto é possível com equipamentos portáteis munidos de tecnologia de comunicações sem fio e de leitores ópticos. Estes terminais de registo estão permanentemente ligados ao sistema central, permitindo um controlo de tarefas em tempo real no próprio local onde as mesmas são realizadas. O trabalho dos operadores é assim facilitado e os erros de registos diminuem significativamente.

Desta forma, uma empresa logística equipada com um sistema WMS (Warehouse Management System) pode seguir exactamente o percurso de uma mercadoria, desde a recepção, até à saída, garantindo uma melhor qualidade de serviço. A rastreabilidade dos produtos é devidamente assegurada, desde a produção, até ao seu destino final. O aumento do controlo da mercadoria, os monos, os erros de entrega e os desvios em armazém são consideravelmente reduzidos.

A informatização de todos estes processos logísticos dá aos gestores a oportunidade de introduzirem novas regras em organizações resistentes à mudança. Ao quebrar métodos de trabalho arcaicos, a evolução de uma empresa torna-se possível, adoptando métodos muito mais eficazes.

Produzido em 2005

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