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A Promessa do Corporate Performance Management


Ao longo das últimas décadas, as empresas têm procurado auxílio na tecnologia para gerir melhor os seus negócios e ganhar vantagens competitivas. Até há pouco tempo, em muitas organizações, todos os esforços (e muita da tecnologia utilizada) eram focados no aumento da eficiência.

Na década de 60 assistiu-se ao surgimento de soluções departamentais (aplicações financeiras, sistemas de ordem de entrada, sistemas de armazenamento), possíveis através de processos vitais de funcionamento automático. Nos anos 90, os sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning) fizeram subir o nível de exigência, ao permitirem a automatização e integração de todos os ciclos e processos organizacionais.

Actualmente, o avanço nos sistemas operacionais tornou possível integrar processos funcionais interdependentes, tais como a gestão da relação com o cliente (CRM) e a gestão da cadeia de abastecimento (SCM). Para muitas empresas, as inovações alcançadas nestas áreas resultaram numa maior capacidade de processamento, no aumento da produtividade e na redução de custos com os processos. Por outras palavras, resultaram numa maior eficiência.

Concebidos sob a égide da promessa de maior eficiência, os sistemas operacionais não foram, no entanto, desenhados para ajudar as organizações a explorar grandes quantidades de dados acumulados, na procura de aquisição de conhecimentos sobre as directrizes do negócio. Apenas quando surgiram os sistemas de datawarehousing e os primeiros componentes de business intelligence (reporting e análise), em meados da década de 90, foi possível controlar eficazmente os dados, transformando-os numa mais valia estratégica para as empresas.

As empresas mais expeditas aperceberam-se do valor estratégico dos seus dados e reconheceram a necessidade de criar infra-estruturas de informação que pudessem conter os sistemas operacionais centrais, datawarehousing, reporting e análise. Tendo a possibilidade de explorar os dados transaccionais de forma a adquirirem conhecimentos sobre a sua área de negócio, estas empresas começaram a obter, não só uma maior eficiência operacional a baixos custos processuais, mas também a gerir melhor os seus negócios. Ao fazê-lo, ganharam vantagens competitivas.

Apesar disso, o nível de exigência continuou a subir, impulsionado por alguns factores chave. Em primeiro lugar, a maior parte das empresas contemporâneas implementaram sistemas operacionais e estão a desdobrar alguns elementos de business intelligence em termos departamentais/funcionais e cada vez mais ao nível de toda a empresa. À medida que estas tecnologias eram implementadas mais amplamente, passaram de fornecedoras de vantagens competitivas a simples niveladoras do campo de jogo.

Em segundo lugar, e mais importante, com os sistemas preparados para aumentar a eficiência, a mais valia que hoje sustenta a vantagem competitiva reside na eficácia de gestão de todo o negócio. Ou seja, no alinhamento da estratégia e da execução em toda a organização.

Nas organizações, para se obter um óptimo desempenho de forma consistente, é necessária uma abordagem holística da gestão do desempenho, envolvendo toda a empresa. Para isso, é requerida uma infra-estrutura que estabeleça ligações entre as pessoas, a informação e os processos de tomada de decisão em todo o ciclo de gestão.

É esta a promessa do Corporate Performance Management!

Produzido em 2005

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