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Relações de compromisso

Web 2.0 e SOA Num Projecto Concreto


Com a obtenção do nível 3 do CMMI em algumas áreas de processo, a Sinfic deparou-se com alguns desafios, no sentido de integrar as ferramentas de suporte que utilizava de forma autónoma e distinta entre as diferentes unidades de negócio que compõem a empresa. A integração da ferramenta de gestão de actividades com o Project Server, com o S4, bem como com ferramentas de suporte à gestão da qualidade, é um projecto EAI complexo que ainda está a decorrer.

O desafio consistia em integrar as diversas ferramentas e disponibilizar as suas funcionalidades num único ponto de acesso, a intranet da Sinfic. Dessa forma, através de uma interface gráfica homogénea, é possível ao utilizador realizar tarefas - tais como marcar as suas férias, registar actividades num projecto, obter relatórios de evolução dos projectos a decorrer, etc.

A possibilidade do utilizador, em função do seu perfil, poder realizar as suas tarefas de gestão num mesmo ambiente, sem ter que utilizar ferramentas distintas, com a consequente redundância, revelou-se num enorme aumento de eficiência nas actividades de gestão e suporte, sobrando mais tempo para actividades da cadeia de valor.

O primeiro passo foi a disponibilização das funcionalidades das diferentes ferramentas sob a forma de serviços. Assim sendo, foram criados componentes que executavam a interface com as diversas ferramentas e disponibilizavam alguns serviços através de webservices. A criação desses webservices permitiu que o acesso aos serviços fosse independente da plataforma que os iria consumir.


SOA
(Clique na imagem para a visualizar em tamanho maior)


Após a criação dos webservices, as funcionalidades que antes se encontravam dispersas pelas diversas ferramentas foram unidas no portal Sinfic, e disponibilizadas a partir de uma interface comum. A partilha de informação das diversas fontes permitiu reduzir substancialmente a redundância de informação, e aumentou a produtividade de todos os recursos afectos aos diferentes projectos em curso. Além disso, ao homogeneizar a utilização das ferramentas transversalmente para cada UEN, acelerou a interoperabilidade entre as diversas unidades de negócio da empresa, bem como a partilha de activos.

A adopção de uma arquitectura orientada a serviços para a integração, bem como a sua apresentação ao utilizador num ambiente Web 2.0, foi claramente uma aposta ganha. Apesar do projecto ainda não estar concluído, já é possível observar melhorias na eficiência da gestão dos artefactos dos projectos, bem como na gestão das equipas de projecto.

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