A TDM (Telecomunicações de Moçambique) definiu como missão "oferecer soluções integradas de comunicações que respondam às necessidades das organizações e das pessoas, e que impulsionem o desenvolvimento sócio-económico de Moçambique". O principal desafio que a TDM tem actualmente é o aumento da cobertura territorial. Em 2004, a empresa começou a estudar um plano estratégico de actuação, num horizonte de curto e médio prazo, recorrendo a um serviço de consultoria em ERM (Enterprise Risk Management).
O Contexto
O decreto lei n.º 5/81, de 10 de Junho de 1981, extingue os Correios, Telégrafos e Telefones (CTT) de Moçambique e criou a Empresa Nacional de Telecomunicações de Moçambique - Empresa Estatal. Pelo decreto lei n.º 23/92, de 10 de Setembro de 1992, foi transformada em Empresa Pública. Posteriormente, a TDM (Telecomunicações de Moçambique) foi transformada em Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, por força do decreto lei n.º 47/2002, de 26 de Dezembro de 2002.
Actualmente, são objectivos estratégicos fazer da TDM uma empresa financeiramente viável e sustentável, por forma a desempenhar o seu papel no mercado e satisfazer as expectativas dos accionistas; e acrescentar valor à empresa para permitir o seu crescimento sustentado. A visão da TDM é "ser líder na oferta de soluções integradas de comunicações".
Para a prossecução desta visão, a TDM tem como missão "oferecer soluções integradas de comunicações que respondam às necessidades das organizações e das pessoas, e que impulsionem o desenvolvimento sócio-económico do país".
Como marcos importantes na vida da empresa, podemos citar muito resumidamente a implementação da primeira fase da rede de transmissão via satélite, interligando as cidades de Maputo, Beira e Nampula; a segunda e terceira fase da rede de transmissão via satélite, que interligou as cidades de Pemba, Lichinga, Inhambane, Tete e Nacala. Há a referir ainda o cabo submarino, na sua primeira fase - espinha dorsal da rede nacional de telecomunicações - abrangendo as cidades de Maputo, Xai-Xai, Inhambane, Vilanculos e Beira.
O principal desafio que a TDM tem actualmente é o aumento da cobertura territorial. O desenvolvimento económico-social de Moçambique exige uma rede nacional de telecomunicações robusta e moderna que permita o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, consequentemente ao desenvolvimento do país, por forma a dar resposta às novas solicitações.
A Necessidade
No decurso do ano de 2004, face às transformações que têm estado a ocorrer no sector e decorrente de diversas análises, a TDM começou a estudar um plano estratégico de actuação, num horizonte de curto e médio prazo. Os principais aspectos/"necessidades" que motivaram a decisão pelo serviço de consultoria em ERM (Enterprise Risk Management), solicitado à equipa da Sinfic/Exi, coincidiram com as transformações na liderança da gestão (novo conselho de administração, conselho de gestão e direcção dos sistemas de informação) e foram os seguintes:
Em paralelo, a direcção de SI encomendou um estudo da situação dos seus SI/TI de modo a:
A Solução
O trabalho consistiu basicamente na concretização de um conjunto de reflexões, tendo por base modelos de referência de processos em dois domínios distintos, a saber:
Os objectivos eram ambiciosos, mas traduziam claramente os ensejos da TDM. No terreno das operações, o trabalho decorreu com enorme intensidade e ritmo, exigindo grande entrosamento entre as equipas envolvidas, disponibilidade e vontade de contribuir para o sucesso comum, tendo como principais marcos as seguintes entregas:
Na base de todas as reflexões produzidas estiveram a aplicação, de forma harmoniosa e adequada, de metodologias, de boas práticas e de frameworks de referência internacional, como são o caso do COSO e do COBIT, que a equipa da EXI/Sinfic interpretaram e tiveram a preocupação em partilhar com a TDM.
Como conclusão deste projecto - que teve a duração de seis semanas, envolvendo uma equipa de consultores de sete elementos da EXI/Sinfic e nove elementos da TDM - foi traçado o rumo a seguir, visando a concretização do alinhamento da estratégia dos SI/TI com a estratégia do negócio, por forma a atender às particularidades que os actuais sistemas de informação apresentam, tendo em vista a migração para novos conceitos que permitam maior rapidez de respostas às exigências do mercado e dos clientes em particular e, por esta via, assegurar o crescimento do negócio com menos incerteza e com o risco controlado.